Quem conhece as pessoas realmente a fundo?
Quem sabe o código de decifragem do raciocínio, que define os padrões e parâmetros utilizados pelo ser humano para formar sua opinião, seu parecer, para adotar uma estratégia, definir os seus objetivos, mudar se necessário, reagir, definir o tempo certo, a hora “H”, a ação, a reação?
Como se relacionar com alguém sem impor seu modo de vida, mas também preservando seu modo de pensar?
Mas qual o grau de aprofundamento deve haver num relacionamento?
Se o que é certo para um pode não ser certo para o outro, como definir o que é certo e como definir um raciocínio padrão para os dois num relacionamento? Há padrão?
O que é amor?
O amor é predestinado? Se algum dia ele acabar, é porque nunca existiu?
Talvez um amor incondicional, verdadeiro, só o de Deus Pai; e o de mãe chega muito perto, talvez o representante do amor divino aqui na terra durante este período passageiro.
Se eu não posso esperar amor (sem definição ainda), nem tampouco posso dá-lo, como lidar com essa necessidade afetiva natural, e muitas vezes egoísta, como supri-la sem deixar que outros inúmeros problemas alterem o curso natural das águas afetivas que inundarão um reservatório sugado e sangrado chamado coração?
Eu sempre tenho muitas perguntas, e não tenho respostas para nenhuma das que me fazem.
Eu quero sentir como é o vento daqui,
Eu quero cheirar toda flor que encontrar
Parar pra sentir o calor deste sol
Eu quero saber como é estar aqui
Mas o tempo não para, não cede um instante
Ele te cobra uma posição adiante
Não pare, caminhe! é a ordem da vida,
Vê se distingue, qual é tua lida.
Eu quero sonhar, sem me despreocupar
Com a cor deste chão, minha vida pintar
Se não posso ser forte, alguém me dê a mão
Pare o trem que eu quero, sentir meu coração!!!
Letra e música: Wagner Knopp