Os sensíveis sofrem mais, mas amam mais e sonham mais.



sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O tempo passou pela janela


Quando li isto pela primeira vez, achei atual, mas me disseram que Chico cantava nos anos 70 e fiquei impressionado, mas espantado mesmo, caí de costas quando soube que seu autor foi noel rosa.
O mundo muda muito pouco e o tempo passou na janela, tentaram me mostrar e eu nao vi..

O mundo me condena, e ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome
Mas a filosofia hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim
Não me incomodo que você me diga
Que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo
Quanto a você da aristocracia
Que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Amigo do FB


Sento à frente desta tela, dia-a-dia
compartilhando minha vida
meu sonho, meu inconformismo
minhas risadas 
meus medos e preocupações
bem como tudo o que me vem à cabeça.

Impressiona-me você, outrora estranho
agora participa desses momentos meus
desses sentimentos meus
e permaneces aí, do outro lado
concordando, se opondo
rindo ou refletindo
Agora é meu amigo

Amigo FB, você é especial
Você me faz rir e sorrir
Se um dia não te encontro ou não apareço por aqui
O dia parece terminar incompleto
Te acompanho quando estás inconformado
Te incentivo quando estás desanimado
Te apoio incondicionalmente
Se discordo, o faço com respeito

Você me entende e me ouve
Eu não ocupo seu tempo
Nem você o meu
Mas nos dedicamos um ao outro
Tempo suficiente
E um simples curtir
Significa curtir a amizade
Obrigado amigo FB

(inspirado num texto da internet sem autoria)



Fique sempre por aqui
Onde eu possa te ver
Fique para compartilhar
E sempre juntos sorrir

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Homenagem a você sol

À você, que é sol presente todos os dias
Desde a alvorada até o entardecer
Distante e tão perto
As nuvens vem, passam
E nada fica, nem mesmo a lembrança
de suas formas
Mas você, sol, está sempre presente
E pela tua presença
Tudo é mais azul, mais claro
Mais belo, mais vivo

Tens a disposição de um grande dia
tens a fé no teu Criador
e a fé em si mesma
criação perfeita
carregada de razão e emoção
Em tuas mãos a vida acontece
Queria eu acreditar em mim mesmo
Como acreditas em ti
Queria eu ter o poder de decisão
Como é sua soberania
Queria eu dispor de tua presença
dia-e-noite, noite-e-dia
Mas tens que ir ao final
para voltares e nos dar vida
em outro dia... e outro... e outro...

Mas és criação, e como tal
se sente ás vezes impotente
Diante do imenso Criador
De insondáveis caminhos
Quem os pode trilhar?
Não se sente o rei sol
apenas nuvens diante de Deus
Mas és obra da criação Dele
E ele não deixa faltar-lhe nada
Põe o dia a seus pés
A noite como leito
E a certeza de que estará contigo
Todos os dias, todas as manhãs
em todos os momentos.

domingo, 30 de outubro de 2011

Quem te segue?


"Às vezes é preciso dar um tempo,
correr pra longe de todo mundo,
pra ver quem vai correr atrás de você."

... (Clarice Lispector)


quarta-feira, 26 de outubro de 2011


Mais um dia, minha fiel companheira,
Estás comigo, sempre presente
A cada passo, literalmente
Em meu caminhar matinal
Na minha labuta diária
Somos um caso de amor e ódio
Às vezes eu te odeio e tu me amas
Outras tu me odeias e eu te amo

És feminina, e bem o sabes
Intensa, suave, às vezes cruel, às vezes abençoada
És decidida e não espera,
Quando indecisa, me prende a atenção..
Surpreendente se vai, repentina volta.

És minha cúmplice
Divago te admirando e te odiando
Quando entro no interior de um trem
Sorrateira tenta entrar também,
mas de pronto fecho a porta
E você sopra no vidro
para que eu não veja nada

Quando estou doente
fica no cantinho só me observando
Quando saro, de um salto
me toma abrançando
Prendes-te a mim

Vai a madrugada e ainda não amanheceu
Estás comigo junto e perto
Pelas plataformas, pelos trens
Nas idas e vindas me acompanhas
Eu, minha pesada capa, meu radio companheiro,
Minhas chaves e documentos 
minha bolsa tiracolo e... você!

Somos um caso de verão
Te quero umas horas outras não
Segues a direção do vento
E eu a força do meu pensamento...
Agora, se me dá licença, óh dona chuva,
Vou me retirar
Porque preciso me secar!!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Quando abracei a Lua


Sabe aqueles dias em que a lua
se basta e ilumina todo o caminho?
Quando na rua há a sombra
do guarda na bicicleta
trilando seu apito
sob uma capa e um quepe?

Quando o casal passa apressado e abraçado
o bar abaixando a barulhenta porta rolante
um gato atravessa a rua e no final resolve voltar?
Quando numa casa apenas uma luz
fraca sai pela janela
por entre uma cortina branca fina
que reproduz uma silhueta delgada
de alguém que por uma fresta
observa a linda lua?

Quando já é alta a madrugada
o calor absorvido pelo chão
cede ao frio trazido pela brisa
E o ruído da cidade grande adormece
E os sons menores aparecem?

Sabe quando uma neblina intensa se forma
E te abraça deixando ver apenas o necessário
E a lua se retrai agradecida pelo seu abraço?
Quando é hora de se recolher
para um repouso necessário
Certo de que o dia foi uma taça plena?

Hoje abracei a Lua!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

quando abracei o sol


Sabe aqueles dias em que o sol brilha
na intensidade que você precisa,
aqueles dias em que a temperatura está no grau ideal,
o frescor garantido pela brisa,
a sombra lhe protege dos excessos,
e nada te faz mal? 

Quando as crianças jogam bola,
mariazinha conversa palavra solta
e o jornaleiro pedala
pela rua à toa
o pião gira no terreno ao lado 
a viola toca no bar da esquina
o guarda assovia, o carteiro emociona?

Hoje eu abracei o sol.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A felicidade é o sol


Não me prepararam para a vida,
mas fiz parte dela como de estimação.
Me apontaram para o sol
e disseram que dele não deveria me afastar,
mas não me mostraram o caminho.
E num caminho vi luzes brilhando ao longo
e hipnotizado as seguia
sem ver o sol se distanciar
e assustado eu voltava.
O caminho mais longo parecia
como que recomeçando.
Eu caminhava como o caozinho recém nascido,
o conforto de sua mãe procurando
mas nunca desisti do caminho ao sol.
Trombei em obstáculos
caí e me levantei
larguei das coisas que me prendiam
e das que não pude me desvencilhar,
eu as trouxe comigo arrastando sem tropeçar.
E quanto mais eu caminhava,
mais eu percebia
que a vida não é feita de frases e palavras,
mas de sons e de luz,
que a vida é vivida, cada dia como deve ser
que não há momentos iguais,
nem se repetem,
mas a gente os melhora ou os estraga.
E tudo sempre recomeça...
Hoje estou mais perto do sol,
sinto seu calor esquentar meu peito,
sinto meu dia mais claro,
sinto-me um pouco preparado para a vida.
Ouço os sons à minha volta,
tudo cresce, tudo verdeja,
o que só me traz a certeza
de que este é o caminho,
a felicidade é o sol.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Minha biblioteca imaginária

Vou criar minha biblioteca imaginária
Lá, guardarei todos os livros que sonhei escrever
Livros que falam de todos os assuntos
Que tragam meus textos perdidos
Minhas obras inacabadas
Meus fracassos, meus sucessos e minhas desistências,
Meus romances, minhas fossas,
Minhas peripécias, minhas obras de arte
Na minha biblioteca imaginária
estão todos os episódios da minha vida
ficção ou realidade, romance ou aventura
Na entrada colocarei todas as frases
que provocaram efeito ou um defeito
mas que de qualquer forma
marcaram para sempre minha vida.
Ocorre que quase todo o material se perdeu,
queimou-se, extraviou-se, nas rodas da vida,
quisera eu preservá-las em papel,
para consultar quando quisesse,
quando a saudade batesse
ou quando a dúvida surgisse
para não ter que carregá-las comigo
em meu peito, de cor, cada página,
cada palavra, cada cena, cada frase,
cada momento..
Quisera eu poder reescrever tudo novamente...

w.k.
prim 11

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Um dia de cada vez


De onde estou posso ver uma via,
movimentada rodovia..
Em linhas retas, bem definidas, bem feitas,
Me leva até o sol diretamente,
sem rodeios, desvios ou buracos..
Mas ela também é
Um caminho entre tantos
Dos quais escolhemos um
Uma escolha meia certa
sempre metade certa apenas..
Por cima vejo as nuvens, sol, às vezes chuva,
O vento refresca a memória
Leva o pensamento para não muito longe daqui..
São tantos “porquês”, tantos “e se..”
Só o caminho permanece ali,
Sobre seu leito vão e vem...
Tão perto e tão intangível o caminho..
Sem acessos, sem entradas ou saídas
Um dia fechadas outro abertas..
Também é certo que se chega aonde quer chegar..
Mas escolhemos sempre onde queremos chegar?
Os pássaros estão agitados, escurece acima
Ainda é dia e a chuva não demora
Não podemos escolher quando faz chuva ou sol
Mas devemos viver cada dia como tem que ser
Na esperança de que em algum momento
a gente acerte o caminho
Pra nunca mais ter que voltar.

w.k.
prim/11

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Bom te encontrar


Me apoiei nas montanhas, sentei nas encostas e esperei até o sol aparecer. Entao o vi e iluminou a minha alma. Me fez ver que a gente chega aonde quer chegar.

w.k.
prim 11

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mente e coração


"Por muito boa que seja a cabeça,
quase nada pode contra o coração."    Madeleine Scudéry
Aquela só vence este
Pelo cansaço, através do tempo.

(pra você que precisa entender isso!)

Todos querem o perfume das flores mas poucos sujam as mãos para cultivá-las (Augusto Cury)


A flor, para que permaneça linda, vistosa, exalando doce perfume,
precisa de alguém que goste de sujar as mãos com a terra,
que gaste um tempo todo o dia limpando-a, molhando-a,
dando o banho de sol e a sombra na quantidade certa,
protejendo-a dos inimigos, como bichos e ervas daninhas,
precisa que a apare as folhas secas, os galhos secos,
limpe a terra diariamente e,
que converse com ela, e que a contemple,
mesmo que ela não lhe dirija uma só palavra;
Mas se você não tiver tempo, deixar para amanhã,
não parar em frente à ela e a observar
para saber se está precisando de algo,
Se apenas a olhar à distância,
evitar sujar as mãos na terra, ou retirar as ervas daninhas,
não a contemplar, ou conversar, ou escutar,
todos os dias,
então não será apenas a flor que irá morrer,
mas você já está morto por dentro há algum tempo.

Deixo a letra de Milton Nascimento e Wagner Tiso

Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor

Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora, cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê
Flor, flor e fruto

Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, planta e sentimento
Folhas, coração,
Juventude e fé.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Prefácio a todos os hinários (inspirado no prefácio de Lutero)

(Se os sons que ecoam em minha alma pudessem ser fotografados, eles seriam como a aurora boreal! wk)

“Dona música,
Dentre todos os prazeres sobre a terra
Não há maior que seja dado à alguém
Do que aquele que proporcionas com seu canto
E suas doces sonoridades também
Não poderá haver má fé
Onde houver quem cante o bem
Ali não fica a zanga, briga, ódio, inveja
A mágoa não se sustém
Vai-se a mesquinhez,
Preocupação e o que mais atribular
Todo o pensamento e sordidez
É neblina no ar
Cada um tem o direito desse prazer
De te ouvir e de te lembrar
Entre todos os prazeres
Em teus braços me embalar
Rei Davi com sua harpa
Impediu a morte e o mal
Com seu som sobre a rocha
Trouxe a paz celestial
Silencias , preparas o coração.
Para a palavra e a verdade divina,
dona música, em qualquer estação

A melhor época do ano
Quando cantam todas as aves
Enchendo os céus e a terra
Com agradáveis e abundantes sons,
Por isso sou sempre agradecido
Ao amado Deus Senhor
Me deixou embevecido
Criando com asas grande cantor
Verdadeiro maestro da música divina
Ave canta e dança noite e dia
Ninguém se cansa do seu louvor
A Deus glorifica, seu Criador
Louvo a Deus também com meu canto
Por seu infinito amor.”

w.k.
inv 11

Só sei que nada sei

Tenho essa necessidade louca de escrever como muita gente tem, mas eu queria saber escrever..

(como Antonio Calado, Moacyr Scliar e outros)

Tenho a loucura de pensar o tempo todo mas gostaria de saber pensar...

(Florestan Fernandes, Otavio Ianni, Paulo Freire e outros)

Canto as canções como se a melodia fizesse parte de mim naturalmente mas quem me dera saber cantar..

(como Bocelli, Elis e outros)

O que eu sei fazer mesmo??

domingo, 11 de setembro de 2011

Lança Simao

Chega é hora já de voltar
A noite vai e a aurora já começou
Chega é hora de retornar
De um trabalho que outra vez fracassou
Nem um peixe só se pegou
E a esperança morreu com o luar
E a rede vazia voltou
No barco apenas o seu pescador

Lança Simao as redes
O Mestre manda fazer
Lança Simao
Vamos de peixes o barco encher

Chega é hora de retornar
Muito lutamos sem parar pra pensar
Que a vida sem Cristo nao dá
É como uma rede vazia do mar
No barco sobra preocupaçao
O desespero agarra o anzol
Só em Cristo a vida é melhor
Sustenta, cuida, no mar é farol.
w.k.
inv 11

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

fechar para balanço

Acho que eu estou precisando fechar para balanço. Nunca dá tempo na vida, ela é como lançar mão do arado, não se pode olhar pra trás, caso contrário, não dá tempo de fazer o que tem que ser feito. E bem feito.
Mas, em algum momento sinto que tenho que parar e fazer um balanço, correção de rota, revisar os motores e prosseguir...
como é difícil...
mão no arado
cabeça para frente
até tudo acabar
lutar, viver, batalhar
o sol castigar
a lua vem cegar
o campo
a noite te faz sumir o pranto
o caminho, rumo, casa,
chaminé e fumaça
amanhã vem, novo dia, novo arado
sem olhar pra trás,
para o lado
mão no arado.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

onde está o novo?

Não existe nada mais velho
Que o post do minuto anterior,
Que o jornal de ontem,
Que a revista da semana passada,
Tudo já foi de alguma forma,
Escrito, desenhado
A ordem é reinventar porque tudo
Talvez tenha sido inventado
Já não ouço mais músicas novas,
Não leio mais textos inéditos
A mesma forma, as mesmas cores
A mesma falta de objetivos
As mesmas dores...
Chego a torcer pelo trágico,
Por um vendaval, um terremoto, um flagrante..
Me assusto com a sordidez,
Que vez ou outra infecta minh´alma
Ficar feliz em ver algo novo
Às custas de tragédia alheia?
Posiciono minha face tentando achar o vento
Para espantar o pensamento
Para desistir do novo
Onde os meus desafios?
Onde a audácia de inovar?
Só terei o novo se eu criá-lo.
Só ouvirei música nova se eu a compor
Só terei um texto novo se eu pensar
Trarei à tona o desafio, a audácia, a coragem
Que estão dentro em mim, em algum lugar
Perdido na imensidão da minha alma.
W.K. inv 11


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Só quero que entenda

Não quero que me entenda
Mas eu vou te perguntar
Algo que está em meu peito
A ponto de me rasgar
E expor meu pensamento
Se eu não te perguntar
Onde em tua vida está Deus?
Nessa corrida em que lugar?
De manhã durante o dia
Ou de noite ao deitar?
Será que passa o dia inteirinho
Sem ao menos dEle se lembrar?
Ou de a Deus agradecer
Pelo simples acordar?
De a Deus agradecer
Depois de um dia poder se deitar?

Mas há coisa pra se entender
Que não se pode mais adiar
Algo que se não empreender
A vida não vai melhorar
Deus não é algo que
Se der pra encaixar, tudo bem.
De manhã, de noite ou quando der, tudo bem
E se Deus deixar ao menos um instante
De se lembrar de ti?
De manhã, de noite ou mesmo ao dormir?
Lembre-se que Deus não dorme nem descansa
Nem sai pra logo mais retornar
Que Deus mandou Jesus morrer numa cruz
Sinal do mais puro amor
Que Deus prepara pra voce um lugar
Depois da vida um novo viver.

W.K. inv 11

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O HINO NACIONAL - versão original, na ordem direta e versão simplificada

Esses dias ouvi no rádio, uma, entre outras coisas, educadora sugerindo que se mudasse o texto ou mesmo o hino nacional porque é muito complicado, segundo ela.
Fiquei indignado! Fiz um trabalho em 2009 sobre o hino com as crianças quando era professor educador musical num colégio.
Na ocasião, fizemos duas versões com base no texto original e em outras pesquisas na internet com trabalhos semelhantes já feitos. Uma versão na ordem direta das frases e outra versão com texto simplificado
O resultado ficou muito interessante e o curioso foi que as crianças menores ficaram curiosas e satisfeitas por entenderem exatamente o que se canta. O trabalho foi feito com crianças e adolescentes do 3o ao 9o ano.
Segue abaixo as duas versões, além do texto original para eventual comparação.

Versão direta das frases

As margens plácidas do Ipiranga ouviram
O brado retumbante de um povo heróico,
E o sol da liberdade brilhou em raios fúlgidos,
No céu da Pátria, nesse instante.
Se conseguimos conquistar o penhor dessa igualdade com braço forte,
Ó liberdade, nosso peito desafia a própria morte em teu seio!

Salve! Salve!
Ó Pátria amada,
Idolatrada .

Brasil , um raio vívido, um sonho intenso
de amor e de esperança desce à terra,
Se aimagem do Cruzeiro resplandece
em teu céu formoso, risonho e límpido.
És belo, és forte , impávido colosso,
Gigante pela própria natureza,
E o teu futuro espelha esta grandeza .

Ó Pátria amada!
Tu és, Brasil, terra adorada
Entre outras mil .
És mãe gentil dos filhos deste solo ,
Brasil, Pátria amada !

Ó Brasil, florão da América,
Fulguras, iluminado ao sol do Novo Mundo,
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo.
Teus campos risonhos e lindos têm mais flores
Do que a terra mais garrida;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida mais amores" no teu seio.

Salve! Salve!
Ó Pátria amada,
Idolatrada .

Brasil, o lábaro estrelado que ostentas
seja símbolo de amor eterno ,
E o verde-louro desta flâmula diga
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues a clava forte da Justiça,
Verás que um filho teu não foge à luta.
Quem te adora nem teme à própria morte.

Ó Pátria amada!
Tu és, Brasil, terra adorada
Entre outras mil .
És mãe gentil dos filhos deste solo ,
Brasil, Pátria amada !

Versão simplificada

Nas margens tranqüilas do riacho Ipiranga se ouviu
Um grito muito forte de um povo heróico ,
E nesse instante,
O sol da liberdade brilhou no céu do Brasil,
Com seus raios muito cintilantes.
Nós conseguimos conquistar, com muitas lutas,
A garantia de sermos iguais aos outros.
Ó Liberdade,
Desafiamos a própria morte
Quando estamos junto a ti.

Viva! Viva!
País amado e adorado.

Brasil, um sonho forte, como um raio muito luminoso,
De amor e de esperança desce à terra,
Se a imagem das estrelas do Cruzeiro do Sul,
Brilha em teu céu bonito, risonho e claro.
Pela sua própria natureza és um gigante,
Gigante corajoso, és belo, és forte,
E o teu futuro vai ser grande como tu.

Brasil , Pátria querida,
Entre tantas outras nações,
Tu és a mais adorada.
Brasil, Pátria amada,
És a mãe querida dos filhos
Que nasceram aqui!

Localizado para sempre em terras magníficas,
Banhado por um oceano e pela luz de um céu imenso,
Brilhas, Brasil, jóia das Américas,
Iluminado com o sol deste Continente.
Teus campos, risonhos e lindos,
Têm mais flores do que a terra mais enfeitada.
Nossas florestas têm mais vida.
Nossa vida mais amores,
Quando estamos junto de ti.

Viva! Viva!
País amado e adorado.

Brasil, que a tua bandeira estrelada
Seja um símbolo de amor eterno!
E que o verde-amarelo desta bandeira diga:
"Nós temos glórias no passado e no futuro teremos paz".
Mas se levantares a arma forte da justiça,
Verás que um brasileiro não foge de uma luta!
E quem te adora não tem medo nem da morte.

Brasil , Pátria querida,
Entre tantas outras nações,
Tu és a mais adorada.
Brasil, Pátria amada,
És a mãe querida dos filhos
Que nasceram aqui!

W.K.

Por fim a versão original do texto do hino nacional bem como a lei que institui os símbolos nacionais.


Hino Nacional Brasileiro


Ouviram do Ipiranga as margens plácidas              vocabulário
De um povo heróico o brado retumbante,               plácidas: tranqüilas
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,                  brado: grito
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.                  lgidos: brilhantes
Se o penhor dessa igualdade                                  penhor: objeto que se  Conseguimos conquistar com braço forte,             dá para garantia
Em teu seio, ó Liberdade,                                        de uma dívida, no texto,
Desafia o nosso peito a própria morte!                   prova, garantia


Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!


Brasil, um sonho intenso, um raio vívido                 
De amor e de esperança à terra desce,                   vívido: ardente
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,               cruzeiro: constelação
A imagem do Cruzeiro resplandece.                         formada por 54      Gigante pela própria natureza,                           estrelas, das quais são           És belo, és forte, impávido colosso,                visíveis a olho nu, apenas 5

E o teu futuro espelha essa grandeza.                  formando uma cruz

Terra adorada,                                                     Resplandece: brilha
Entre outras mil, és tu, Brasil,                              Límpido: limpo
Ó Pátria amada!                                                   impávido: corajoso
 
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!


Deitado eternamente em berço esplêndido,            
Ao som do mar e à luz do céu profundo,            florão: enfeite em forma
Fulguras, ó Brasil, florão da América,                  de flor, fulguras: brilhas
Iluminado ao sol do Novo Mundo!                       Novo mundo: a América
Do que a terra mais garrida                                  Garrida: Enfeitada, alegre
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida", no teu seio, "mais amores".


Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!


Brasil, de amor eterno seja símbolo                       
O lábaro que ostentas estrelado,                       lábaro: bandeira
E diga o verde-louro desta flâmula                    ostentas: exibes, mostras
- Paz no futuro e glórias no passado.                Verde-louro: verde amarelo
Mas, se ergues da Justiça a clava forte,            Flâmula: bandeira, clava:     Verás que um filho teu não foge à luta,             pedaço de pau pesado que
Nem teme, quem te adora, à própria morte.     no texto, é a força da justiça

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!