Os sensíveis sofrem mais, mas amam mais e sonham mais.



quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

AFINAL, PARA QUE SERVE O NATAL?


Quer receber a mensagem do natal de uma forma que voce talvez não tenha recebido ainda?
Escute o oratório de natal de Bach...









Depois que passar o natal, escute a paixão segundo São Mateus do mesmo compositor.




Tente lembrar e identificar alguma melodia apresentada no oratório de natal.


Conseguiu? Então voce entendeu o porquê do Natal.









Escute ainda sobre a páscoa, a ressurreição de Cristo.
Pronto! Vc recebeu a verdadeira mensagem do Natal!







"Cristo nasceu, viveu, morreu e ressucitou por você, para que voce tenha a vida eterna junto com Ele. Basta crer!"







FELIZ NATAL


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O INCÊNDIO E O BALDE DE ÁGUA


 Não se assuste com o contraditório, ele faz parte da nossa vida, eu que o diga...

mas no meu caso, o que parece, ora ser uma coisa, ora ser outra, figurando assim um contraditório, nada mais é do que a minha luta como a de davi e golias.
Eu tenho que apagar um sentimento ou pelo menos tentar controlá-lo aqui dentro em mim, mas estou como aquele que, desesperado diante de um incêndio de proporções imensuráveis, tenta apagá-lo com um balde dágua... quando se pensa que controlou o incêndio, eis que ele surge mais forte e intenso.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dando valor à pequenos detalhes


Eu passava em frente à alguns bares no caminho de volta pra casa.
E pensava que esta fase eu já havia superado...
Não tinha por quê parar por ali, não tinha tempo para isso...
Tinha uma esposa que me esperava em casa, um lar,
Não tinha filhos mas tinha um cachorrinho que, ao me ver pulava como uma pipoca numa panela...
Eu tinha responsabilidades, tinha que chegar alegre, disposto,
E eu chegava feliz, cansado, mas feliz...
Aliás, durante o dia, eu não via a hora de encerrar os trabalhos
para voltar pra casa, curtir minha esposa, nossos planos,
fazer algo ou não fazer nada, comer uma simples pizza ou nem comer,
passar na locadora, assistir um dvd, ir antes à famácia, à padaria, trazer uns kibes...
na verdade vinha com um monte de idéias, mas  no final fazia a vontade dela
e não achava ruim, pois eu disputava lugar com meu caozinho pra ficar do lado
de quem eu amava.
Eu a ouvia cantar, eu a ouvia rir, inventar na comida e eu dizia sempre:
"Está uma delícia meu amor!"
Me assustava com algumas compras repentinas que ela havia feito, mas me mostrava feliz
Agora, ela se foi...
passo em frente aquele bar mas não entro
ando a passos rápidos e firmes hoje, certo de que alguém me espera em casa...
mas ninguém, nem meu caozinho... o apto. que era pequeno
de repente, ficou enorme, faz eco nas paredes...
Não vou à farmácia, não vou à locadora, um kibe, como por lá mesmo,
tomo um suco de abacaxi com hortelã, que nós dois gostávamos muito...
Chego apressado em casa, mas, em vão.
Sinto falta de tudo, dos risos, das brigas, dos telefonemas, de me mandar ao mercado duas até tres vezes no mesmo dia, da sogra dando opinião, do caozinho aprontando pela casa..
sinto falta dela, mas tenho que aprender a respeitar a decisão dela.
Isso também é amar!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A VIDA É UMA PEÇA

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isto, cante, chore, dance, ria e viva intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
Charles Chaplin



quarta-feira, 2 de dezembro de 2009



O que perguntar quando a resposta é esta?!



A minha graça te basta!

AMAR segundo Drummond

Drummond


Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar
amar, desamar,  amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão,
rodar também e amar?
amar o que o mar traz à praia,
             e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,

é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.


Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.